Sem título
Meus olhos estão tristes.
O vermelho do sangue
Parece névoa a neblinar
Caminhos opostos,
Horas desiguais.
Não tem para onde seguir,
Nem para onde olhar.
A escuridão me devora,
O chão se abre
E as tormentas soam.
Ouço a canção mais bela,
O som do escuro
O som do nada
O som da morte
O som do silêncio.
(Bruno Grossi)
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