Tu lembras
Tu Lembras um Castelo de Princesa
Erguido lá no alto como um grito
Com paredes de nacos de granito
E quantas vezes albergas tristeza.
És uma primavera de verdura
De ninhos de perfumes e de cores
Mas que já trazes no ventre das flores
A gestação do Inverno e da amargura.
Tu és como um palhaço, de fachada,
Que é feliz vendo rir a criançada
E vai esconder as lágrimas que chora
Eu sinto exactamente o que tu sentes
E minto a minha dor como tu mentes
Vem abraçar-me, meu amor
Agora!
(25/11/2003)
(Cândido)
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