A Garganta da Serpente

Carlos Artur Paulon

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Amiga

Se sempre me vejo só
É porque não desatamos o nó.
Se você se diz confusa e aflita
É porque muito pouco acredita.
Se você quase sempre me evita
É porque seu amor não me grita.
Se a fumaça, ao invés de fogo, faz-se pó,
E porque haverá fim sem piedade ou dó.

Se sua vida, resumindo, não me abriga,
É porque você quer ser apenas outra amiga.


(Carlos Artur Paulon)


21541 visitas desde 29/08/2008
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente