A Garganta da Serpente

Carmen Pimental

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Poeta solitário

No silêncio, na solidão das ruas
O poeta caminha sozinho,
Caminhando por entre brumas,
Sonhando, respirando melodias.
Por essa luz melancólica e frágil
Caminha soletrando ternuras,
Beija as últimas estrelas
Com seu espírito repleto de lua.
Carrega orvalho nos cabelos,
Nas vestes sonetos e plumas.
Com sua alma feita de auroras,
Bebe a noite que finda.
Entre fragmentos de sonhos,
Solitário caminha.


(Carmen Pimental)


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