A Garganta da Serpente

Claudia Almeida

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Em meu olhar

Eu sou a fauna dos versos
Às vezes multiplico cores
Contas no fio em outra língua
Coloco as mãos no quadril
E pregnantodos são filhos
Cultuo árvores e crocodilos
Desloco se respiro sem te ver
E pulso no cansaço pelo trigo
Em instantes contrários na tv
Na luz púrpura do Cairo
E choro por escrever
Coisas tristes nesse solo
Porque germina a vida!


(Claudia Almeida)


voltar última atualização: 15/03/2011
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