A Garganta da Serpente

Claudia Almeida

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Outeiro de Malta

Quando solto um verso
Ele vem arterial
Libera oxigênio no quantum
Vem assim artesanal
Fonte de leis sem crivos
Corre tão coletivo
Camaleão seco no poço feio
Sacia os vivos à la carte
Com agrião no sereno
Engarrafados nas alturas de um outeiro
Nem gasoso ou desidratado
Mineral pelo córrego de Malta
Fazem falta a réstia
De uma fonte natural.


(Claudia Almeida)


voltar última atualização: 15/03/2011
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