A Garganta da Serpente

Claudia Carioly

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PROTESTO

Eu sou um breve silêncio
No meio da multidão,
Eu sou uma gota de orvalho
Na imensa plantação.

Eu sou um pingo de chuva
No meio do oceano,
Eu sou um meio dia
No calendário do ano.

Eu sou uma brisa mansa
Num voraz furacão,
Eu sou a linha mais fina
Da palma da sua mão.

Eu sou um raio de sol
Na tempestade de verão,
Eu sou um facho de luz
No meio da escuridão.

Eu sou um grito de vida
De justiça, de respeito,
De paz e igualdade
Preso, dentro do seu peito.

(Poesia classificada e publicada na coletânea do III Festival
de Poesia do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro)


(Claudia Carioly)


voltar última atualização: 19/09/2006
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