A Garganta da Serpente

Claudia Sleman

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

HEMATOPOÉTICO

Espremo versos
E rimas...
E sonhos...
Entre meus dedos hirtos
E disformes
E tudo o que brota
É este sangue espesso
Com o qual tinjo
Todas os muros
Que me cercam...
Todos os rostos
Que me fitam...
Todo o dia
Que me envolve...
Todas as flores
Pelo chão...
Tudo se torna rubro, então:
Os versos...
As rimas...
Os sonhos...

(- E este ar quase irrespirável...)


(Claudia Sleman)


voltar última atualização: 01/08/2004
6322 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente