A Garganta da Serpente

Clayton Gustavo Granemann

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A sien tiempo

Mas bah!
Que tal!
Veja só!
Como são as coisas...

Não governo
Nem decido
Nada tem sentido
Ou sequer explicação!

Estamos sempre apressados
Num rumo ou direção
Não olhamos nem pros lados
Pra dar ou receber benção!

O tempo vai passando
Disso nos demos conta
Quando vemos não tem volta
Só nos sobra recordação!

A saudade aperta o peito
A vontade o coração
De ficar por mais um tempo
Pra contar à geração!

Mas olhando para trás
Nos demos conta do legado
Que juntamos palmo a palmo
Com suor e oração!

Mulher velha não foi atoa
Ainda hoje me ressoa
Quando casamos na Capela
Alumiados a luz de vela!

Agradeço ao Patrão velho
Não sei se mereço tudo isso
Acordar todo dia no capricho
De um afago da patroa!

Deus permita mais um tempo
Pra eu ensinar pros netos
Que a peleja desta vida
Se ganha com muito afeto!

Espero que um dia
Eu seja muito lembrado
Não das horas de brabeza
Mas de homem honrado!

Este é meu maior legado
E levo uma parte comigo
De homem fiel, bom amigo
Que agora é mais um costado!

(6 de julho de 2006)


(Clayton Gustavo Granemann)


voltar última atualização: 09/01/2009
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