A Garganta da Serpente

Cleilson Pereira Ribeiro

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prelúdio

Há em teus olhos
Um prelúdio
de invernia sacralizada.
No alvorecer de teus abismos
O amor ramificou
Uma flor
de suspiros
danificados.


Por que a palavra amor
Resultou
Sem esperança,
Esse poema
Naufraga no dialeto
Esquecido
de teus lábios.

Acesos dentre escrituras
E esquecimentos,
Teus olhos reinventaram
o anonimato dos pássaros.

E teus seios
Conduziram
Minhas mãos
para o ofício
De repartir a sinfonia
das raízes
xilogravadas
no coração dos calendários.


(Cleilson Pereira Ribeiro)


voltar última atualização: 13/02/2007
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