Brasa
Brasa ardente
A dor forte e o suor quente
Me é sufocante e lancinante
Tudo obra de teu amor amante
Quente como os corpos da gente
Quando nos deparamos de frente
Nos enroscamos, eles se unem
E não se desgrudam, se iludem
Brasa vermelha
Que ao meu peito foi traiçoeira
Que me feriu e ainda me sangra
De tão funda que me foi lança
Brasa negra e altiva
Como o amor que possuí na vida
Fim de vida nem tão brilhante
Como esse amor tão inebriante
Agora jaz como uma brasa apagada
. . . Sem furor
. . . Sem ardor
. . . Sem nada/p>
(Cleo Felina)
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