A Garganta da Serpente

Clivânia Teixeira

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A Paz da Noite

Fogem-me do papel as palavras
Voam as intenções mudas
Navego para o recanto
Onde a paz é notívaga
Pouso-me suspensa
No sonho de penumbra
Entre seres inanimados
E olhares alados sorrio
Deslizo suave entre os abraços
Das mãos que me percebem inteira
E adormeço na intimidade dos gestos
Que acalentam o corpo da alma
Nas noites que deveriam
Ser para dormir e não são


(Clivânia Teixeira)


voltar última atualização: 20/01/2003
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