A Garganta da Serpente

Cronos

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Acaso

E no meu olhar (que, hoje, trate-se apenas de solidão),
Milhares de destinos fazem reviravoltas
Sabes muito bem, tão certo como o erro
Que não me conheces tanto quanto te conheço
E apenas em dois segundos entrelaçados
Vejo multiversos de fortunas em teus olhos
Que também tem tantas cicatrizes de alma
E feridas de quem colhe rosas e esquece dos espinhos
Quais seriam então as probabilidades
Do mais remoto acaso se fazer verbo declarado?
Juntando todos os enganos do acaso
Em novas possibilidades e sincronias...


(Cronos)


voltar última atualização: 26/11/2004
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