A Garganta da Serpente

Cronos

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Ao Amor e Outros Pecados

Ao amor e outros pecados
Que a gente comete por aí, à toa
Quase sem querer, incidentalmente
Apenas alguns acidentes casuais

Mil e um corações despedaçados
E em cada um uma nova canção soa
Daquelas que fica na mente da gente
Melodias fúteis e um tanto banais

Ao amor, ah! O amor dos namorados...
O amor que dá asas, o amor que voa
Que faz esquecermos até de dor de dente
E transforma as pessoas em seres angelicais

Há maior pecado que estar apaixonado?
O pecado de se viver por alguém, numa boa?
O beijo da hora do encontro, que, gentilmente
Parece dizer pra gente "mais!"

Ao amor e a tantos outros singelos pecados
Que me fazem nunca ser santo, por mais que doa...
Quero apenas pecar insistentemente
Sempre o mesmo pecado: o de amar demais...


(Cronos)


voltar última atualização: 26/11/2004
6084 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente