A Garganta da Serpente
  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

A Deusa Nordestina

Quem foi que duvidou que existisse
Uma deusa nordestina em tez morena
Que o nosso pensamento conduzisse
De forma gradual, calma e serena?

Eu nunca duvidei, e estava certo
Que um dia surgiria tal alento
Vislumbre de um oásis no deserto
Trazendo em suas mãos o firmamento.

Tamanha é sua beleza e formosura
Que os anjos dela sentem até ciúme,
Por que é que foi nascer tal criatura
Tão meiga, linda e com todo esse lume?

Não há como explicar, e por ser bela
Quem quer que a contemple desatina,
parece até que o sol é parte dela
e o dia a mando seu se descortina.

Seus olhos são de um brilho tão intenso
Que o mundo inteiro carecia ver,
Seu corpo assim tão belo, forte e denso
Faria até um morto reviver.


(D'anton Medrado)


voltar última atualização: 16/05/2017
13895 visitas desde 14/10/2006

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente