A Garganta da Serpente

Darosafraga

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Os versos que minhas mãos escrevem

Os versos que minhas mãos escrevem
Também dedilham meus passos
Com dedos calejados de orvalho!

Calejados são os suspiros da madrugada
Quando meus anseios contemplam a serenata
Mais bonita destes ventos, sentimentos e tempestades.

Não reponto neste momento saudades
Sou braseiro apenas dos versos
Rompendo e rasgando vozes das noites.

Minhas mãos calejadas sentem minhas tristezas
Ouvem meus silêncios e compõem meus versos
Ah! Estes versos que em mim repousam...

Quantas inquietudes guardadas a sete chaves
E quantas rimas escritas por estas mãos?
Sim... elas já foram tristezas e solidões...

Eu durmo na madrugada eu respiro a alvorada
Minhas mãos sentem estas ânsias!
Revelam meus pensamentos e escrevem minhas angústias.

E eu em meu sonho prevaleço primavera
Para sentir o cheiro das flores e da espera
Romper caminhos
Seguir ventos,sentimentos e tempestades
Com estes versos...
Nos versos que minhas mãos escrevem!


(Darosafraga)


voltar última atualização: 15/02/2008
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