Os versos que minhas mãos escrevem
Os versos que minhas mãos escrevem
Também dedilham meus passos
Com dedos calejados de orvalho!
Calejados são os suspiros da madrugada
Quando meus anseios contemplam a serenata
Mais bonita destes ventos, sentimentos e tempestades.
Não reponto neste momento saudades
Sou braseiro apenas dos versos
Rompendo e rasgando vozes das noites.
Minhas mãos calejadas sentem minhas tristezas
Ouvem meus silêncios e compõem meus versos
Ah! Estes versos que em mim repousam...
Quantas inquietudes guardadas a sete chaves
E quantas rimas escritas por estas mãos?
Sim... elas já foram tristezas e solidões...
Eu durmo na madrugada eu respiro a alvorada
Minhas mãos sentem estas ânsias!
Revelam meus pensamentos e escrevem minhas angústias.
E eu em meu sonho prevaleço primavera
Para sentir o cheiro das flores e da espera
Romper caminhos
Seguir ventos,sentimentos e tempestades
Com estes versos...
Nos versos que minhas mãos escrevem!
(Darosafraga)
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