| tua porta A ti, de quem roubei um beijoSerei correto contigo, tenho que te avisar
 Que uma vez que tocaste meus lábios
 Em teu coração me deixaste entrar.
 Não adianta nada agora a rebeldia,
 Querer por toda força se libertar.
 És minha por longo tempo
 Mas não sou eu quem decide quanto ficar.
 Me aquieto calado em teu peito
 Penso mil e uma maneiras de te fazer me amar.
 Insidioso qual doença febrilTento hoje a felicidade, amanhã o prazer
 Momentos de loucura juvenil
 Outros, saudades desagradáveis do querer
 Não me importo a quem já tivesteOu quem a este,
 - agora meu, -
 ex-coração teu já viu
 Me deixa aqui, em meu canto
 Fico bem, mesmo sozinho um tanto.
 Mas se sentires vez por outraUm comichão, um aperto
 Saiba que sou
 Querendo fazer saber a ti,
 De quem roubei um beijo
 Que ainda estou por aqui.
 
 (David Nobrega) |