A Garganta da Serpente

Débora Castro

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EPÍLOGO DE EMOÇÕES

Um artista
perdido em suas próprias criações,
Desvirtuando olhares
em meio a ilusões.

Exala frieza
do amor transformado
Já não se sabe o que sente,
ou o que foi forjado.

Portador
de uma loucura sem vigor.
Padece em lembranças turvas,
saudades sem sabor

Guarda no tempo
um epílogo de emoções,
que nada mais refletem
em suas expressões.

Suas palavras
dividas entre a alma e o corpo,
Delatam sua essência ambígua,
em um verso morto.

Enfim entregue
à estas rimas pobres
o epitáfio da sua inspiração.


(Débora Castro)


voltar última atualização: 19/12/2007
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