A Garganta da Serpente

Del Montenegro

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UM SEGUNDO

Morre-se em segundo
Assim como acaba o choro
Da mulher poeta,
Sem precisar chorar por horas,
Porque não deixo nenhuma porta
Aberta dentro do meu coração ...
Chorar porque,
Se tenho o meu poema ?
Lágrimas para que,
Se tenho sempre um sorriso largo no rosto,
Se trago amor e consolo
Nas letras...
Nos livros...
Na poesia...
Choro por um segundo
Porque não adianta chorar
Mais que isso.
Quero apenas ser feliz,
Já que deste mundo não se leva
Nada além disso,
E lágrimas de felicidade
São sempre envoltas
Num sorriso,
Lágrimas de dor
Só merecem um minuto
Da minha juventude
Do meu mundo,
Meu paraíso!


(Del Montenegro)


voltar última atualização: 14/10/2002
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