A Garganta da Serpente

Demioergoi

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Enfermidade do Coração

Sangue amarga o cálice...
São lagrimas que tenho em mão
E é na boca que desvanece
A enfermidade do coração

Chaga do espírito envelhece
Sem luz a pele rasteja na solidão
O rosado do rosto empalidece
Suplico por uma grande paixão.

Na cegueira os sentimentos escondem
Tornando criança o homem
Ao desvendar o verbo amar

Ir e vir, no leito, das estações
Volúpia com chamas alimenta a sensações
Torturando-me no inocente luar.


(Demioergoi)


voltar última atualização: 04/08/2004
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