Convite ao amor
Percorro os teus cachos pretos
Com mãos trêmulas
Em sonhos constantes.
A tua pele (singular)
Causa inveja à mais perfeita
Boneca de porcelana chinesa.
O teu jeito de ser e
Não ser igual a nada quotidianamente
Conhecido, desperta este mundo morto.
Sou seduzido e induzido a
Pintar-te com palavras,
Perco-me num arco-íris sem fim.
Os teus olhos, a tua boca... são convites,
Discretos porém indecentes,
A sentir o calor humano.
(Demioergoi)
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