A Garganta da Serpente

Dí Albuquerque

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Medo

Dúvidas e inseguranças pairam no ar
Como que apelando para nos mostrar
O quanto ainda somos humanos
E que por mais que não queiramos
Nossos medos estão a pairar
No ar que respiramos
Na cama onde nos amamos
Pairando...
No ar...

Temerosos, relutamos
E nos negamos sentir
Para especular o que está por vir
Só que o tempo não pára por medo
Correndo contra si desde cedo
Seja contra ou a favor do vento
O medo não pára no tempo
Não teme o escuro, nem altura
Derruba muros,
E amarga sussurros outrora
Bradados com branda candura

Triste realidade
Que perdura por medo
Em quem se entrega com usura
Portanto não tema: Aprenda!
Orgulhe-se! E não se condene
Apenas entenda
Que o medo paira na alma
De quem para no tempo
Para prever tormentos
Em momentos de calma.


(Dí Albuquerque)


voltar última atualização: 15/05/2006
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