A Garganta da Serpente

Dí Albuquerque

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Majestade

Sei que à vezes me acha mais introspectivo e
Mais calado do que á minutos atrás
Mas por favor, não me interprete mal
Pois o silêncio me afaga a alma
Com a calma que traz a ausência da voz.
A falta da censurada palavra letal
Do banido termo algoz
Que pode fazer de nós
Um ex-casal
Condenando-nos a viver a sós
Pois já não enxergo a diferença entre viver sozinho
E viver sem vós
Que sois agora, minha maior benfeitoria
A menina dos olhos
A garota do sorriso
Que me dilata os poros
E me ataca o juízo
Minha dama da noite
Sol dos meus dias
A fonte de energia
Que alimenta minhas poesias
Mesmo que eu pudesse drenar
Toda essa sinergia
Positiva e intensa que de você irradia
Sozinho, eu jamais poderia
Equivaler-me a nossa maestria
Resta-me apenas curvar-me a ti
Com vontade, sem orgulho nem vaidade
Já que até o astro-rei curvou-se
Perante sua real majestade.


(Dí Albuquerque)


voltar última atualização: 15/05/2006
10895 visitas desde 15/05/2006
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente