SEGREDOS

No canto mais escondido
De minh'alma
Nos recônditos de meu coração
Sempre há uma
Sombra, uma dúvida.
Um segredo jamais revelado
Talvez até muito disfarçado
Nem para mim mesmo confessado
Mas sempre presente
Como espinho me machucando
As vezes se parece com o frio da madrugada
Que surge na calada da noite
E ao amanhecer, no primeiro raio de sol
Se esvai, para na próxima noite
Voltar novamente a me afligir
Oprimindo meu peito, cravando-me suas garras
Fazendo-me chorar de tanto sofrer
Sinto-me só, abandonado
Mesmo por todos cercado
Sem saber a quem ou a que recorrer
Este peso devo carrega-lo sozinho
Mesmo com toda minha fraqueza
Não posso com ninguém dividi-lo
Pois é a minha cruz e o meu calvário
O único que pode ajudar-me é JESUS.

(Dibruck)