LAMENTO
o lamento de lamentar
o que não se pode dar
o desespero de sentir
do peito o coração se despir
a lembrança ainda criança
a esperança talvez lembrança
vivendo o novo dia
como ha muito não fazia
tudo é emoção
tudo é sensação
sentindo a dor
se desfazendo em amor
mas, sempre existe o mas,
condicionando a se aceitar
quando tudo que se quer
é somente se dar
mas o dar pode não ser o bastante
tênue como uma brisa
incontrolavel como o mar
quanto mais perto se chega
mais longe ele esta
outro amanha vira
novas emoções outras sensações
e talvez o ontem, que muito prometia
seja o amanha, que hoje se desvia
(12/10/2002)
(Dibruck)
|