Daqui vejo quão grande é minha fragilidade.
Sinto o vento bater mais forte,
A duvida persiste, o medo me invade
Inclino-me para frente, decidi minha sorte
Onde estou agora é muito escuro.
O silêncio lateja em minha cabeça,
À minha volta há somente muros,
Sei que ela por aqui passeia.
Como fugir, se não sei do quê?
Para quê fugir, se não tenho para onde?
Estou agora totalmente a mercê
Dessa donzela que pelas sombras passeia.
(Diego Haendel Prado Almeida)
|