A Garganta da Serpente

Diego Hang Borges

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CARNIFICINA

O espetáculo das luzes
No cenário de guerra
Mostra como são pequenos
Os seres da Terra

Os homens que matam
E são mortos
Que destroem a sua espécie
Como porcos

Que se matam sem motivo
Todos somos inimigos
Prostituindo nossas vidas
Correndo perigos

E na carne sentem o sangue
E são todos idiotas
São produtores da morte
E também sou idiota

Sou estúpido como todos
Não tenho sangue azul
Não me perdoem por nada
Também não ando nu


(Diego Hang Borges)


voltar última atualização: 29/10/2010
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