A Garganta da Serpente

Dilson Fonseca

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

ÀS CINCO

O sol descamba
a luz assombra
Manolete assoma
e Federico canta.

Mas a Vera face
desta hora aflora
e se desfaz a paz:
Manolete sangra
Federico chora
este chá tresanda
a vulgar tisana
e as madalenas santas
são tão-só mentais.


(Dilson Fonseca)


voltar última atualização: 23/09/2003
5831 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente