A Garganta da Serpente

Dimythryus

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Oblitteratum

Na cadencia do compasso
O universo inteiro se perfaz
Sua órbita
Suas estrelas
Deus traz no lápis
A essência dos homens.

Do alto seu olho límpido nos enxerga
Ilumina nossos passos
Ascende nossos pés
Sulcados de dúvidas
No vale das sombras
Em que encontramo-nos.

Retesa-nos
Atingi-nos com teu olho mágico
Pois a ele nada pode ocultar-se
Retesa-nos
Refaz nossas órbitas
Transforma-nos em estrelas novamente
A fim de crescermos sempre.

Oh Grande Arquiteto
Na seleta dos homens o que sou?
Na seara dos deuses o que de mim resta?
Tu és o esplendor da luz
E todo temor que há na escuridão
Sobre sua cabeça nada mais resta
E sob seus pés encontra-se todo o inferno genuflexo.

Retesa-nos
Atinja-nos
Refaz-nos
Oblitera nossas faltas
Não nos inculpe
Torna-nos estrelas de sua órbita.

(05/12/2010 - 18h56m)


(Dimythryus)


voltar última atualização: 08/03/2011
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