A Garganta da Serpente

Dimythryus

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Poema Satírico

Poeta
O que é teu poema
se não flagelo de teus erros!

Esta talvez
a única vez que te acertas...

Tua vaidade ruidosa
teu narcisismo desvairado;

Desça, veja quantos ilustram
                               o mesmo ofício

Talvez tão melhores que ti
                               as vezes
tão mais audazes que ti
                               tão mais completos.
Esqueça,
A poesia não é teu monopólio
                               não te pertences
nem tu mesmo te pertences
se muito, o teu carma.
Tua dose diária
teu vício
                               se não te cuidas
te perdes nisso!
Oh grande poeta
da floresta que te almejas
a tantos outros ilustres
                       sem qualquer luz.
E tenhas certeza
outras tantas luminosas
                      ocultas nebulosas.
Atira teu ego aos porcos
e compreenda que [teu] poema
és livre
           é do outro
                     é o outro.

(09/10/2010 - 14h.28m)


(Dimythryus)


voltar última atualização: 08/03/2011
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