| SERPENTEANDOAprendo sempre: mesmo da serpenteaprendo o esforço de me transformar,
 a fim de, em contorções, seguir em frente,
 e da pele já velha me livrar
 
 para buscar um modo diferente
 nas maneiras de me relacionar;
 com a serpente aprendo a ser prudente
 para evitar me expor.., me destacar....
 
 Uma serpente, às vezes, tem veneno.
 O que eu tiver aplico contra o mal,
 pois, afinal, cultivo um ideal:
 
 através do soneto, assim pequeno,
 minorar os torpores da apatia
 com o suave auxílio da poesia.
 
 (Diógenes Pereira de Araújo) |