A Garganta da Serpente

Dionísio Dinis

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Espraio-me sob qualquer onda
Na areia de todas as praias
E nos dias do amor pagão
Passeio no zénite da noite esmeralda
Centro-me incluso
Nos antípodas do universo
Cambio ordem e lugares do ser comum
Nasce-me o sol nos meus pés andarilhos
Calo-me no gesto das mãos
Sussurro o verbo ensurdecedor
E vibrantemente sereno
Repudio com bonomia
Vulgaridades
Lamúrias
Choros vãos
E toda a humana cobardia


(Dionísio Dinis)


voltar última atualização: 07/04/2008
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