| _homem gato_ tenho vividocom um pé
 na linha de nylon
 invisível do triz
 
 o outro torto na corda
 bamba e nervosa
 e s t i c a d a
 sobre o abismo
 
 caio-não-caio
 engulo seco o vento
 destravo no nó do gogó
 o grito e não pulo
 
 porque sei
 no último instante
 sempre darei um jeito
 de sair do cheque-mate
 agarrado ao pulo do gato
 
 (Diovvani Mendonça) |