Cobiça
Quando o desejo invadia a alma aflita
E a voz que fala ao lado te irrita,
Pois há um querer que não deves ter
O que podes fraco e frágil compreender?
E esqueceste dos teus preceitos maternais
Embebedando-te de âmbitos infernais,
Ao saciar os teus olhos libertinos
Como na selva plagiando os babuínos!
Toma esta tua cobiça, lança-a fora
Que dirá teu pai que bem te educou
Quando ver em ti o que abominou?
Que seja todo teu tempo o agora:
"-Vivemos pelo o que podemos ter
Esquecendo tudo o que devemos ser!"
(D.M.Malkavian)
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