A Garganta da Serpente

Eda Carneiro da Rocha

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Tuas Mãos

Tuas mãos, quando me tocam
são o meu sacrário,
minha vida, meu amor!

Elas me falam,
me procuram
para o amor.

Pequenina respondo,
correndo ao apelo
de tuas mãos.
Minhas mãos que se tornam unas!

Para te ter, amor
eu as junto, suplicando à Virgem
que elas sempre estejam unidas,
nunca separadas, nunca desamadas!

Mão na mão,
como aquele beijo célebre
que ficou na história
"Romeu e Julieta"
que se beijavam
com as mãos espalmadas
e tudo podiam sentir,
até o frêmito do amor,
o canto da cotovia
que trazia toda a alegria
desse imenso amor!

Tuas mãos, meu sacrário,
onde deposito o meu viver,
hoje, amanhã e sempre
estaremos mãos espalmadas
beijando-nos até morrer!
que será um eterno viver!


(Eda Carneiro da Rocha)


voltar última atualização: 14/09/2004
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