A Garganta da Serpente

Edgar Borges

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Amanhecer

Foi assim, ele saiu de manhã.
Nas costas, o cansaço da despedida.
Na boca, o gosto da madrugada.
Antes de fechar a porta,
Um olhar para o palco da batalha
E a vontade de contrariar o relógio.
Na saída, a lembrança de jogos,
Suores, olhares, sorrisos,
Promessas e comentários
Não repetíveis em público.
Ficaram para trás a penumbra.
Foi-se com ele a promessa
De mais uma noite para
Entender o destino que
Se escreve prosa pelas
Linhas da poesia.


(Edgar Borges)


voltar última atualização: 14/10/2006
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