A Garganta da Serpente

Édio.Meb

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Soneto à Bocage

Olhe Li! Olhe o caminhar vagaroso,
Do nobre e sombrio senhor da rua;
Olhe a intensidade bela e vã,
Desta necessidade incrédula dos carros;

Olhe, a firmeza destes edifícios,
A forma concreta em concreto, completa os prédios;
A inexistência do natural-vegetal,
Que o torna, mais humano, embora químico;

Vê aquela falsa fonte nobre,
Vê, como inverte a ordem das coisas,
Para reinar, sobre nós, alta e absoluta;

Absoluta, fria, bela e concreta esta edificação;
De minha amada metrópole, mas, quão insignea
Também és, perante a ti, em meu coração;


(Édio.Meb)


voltar última atualização: 22/01/2004
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