Em veias culturais
Sob o sol do meio-dia
Crianças brincavam de batuque
Cantavam e deixavam que o suor caísse
Elas nem se importavam com os carros que passavam
Elas nem se importavam com as mães que lhes chamavam
Elas corriam e batiam
Uma batida ritmada que continha magia
Tudo sob o sol do meio dia
Era só mais uma brincadeira
Misturada com sorrisos e serenidade
O carnaval tinha sucumbido mas elas continuavam
O cotidiano tinha as esquecido e elas continuavam
Para elas nada tinha morrido
Estava intacto na mente
Criava alma e pegava carona em metais
Era tudo por brincadeira, nada mais
Correndo no pulso que ardia
O dom e o tom da melodia
Sob o sol do meio-dia
Nada se esquecia, nada se esquecia...
(Edmar Penalva)
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