Não, no momento não.
Doeu o seu adeus, quando disse que não mais me amava...
E não pude acreditar, relutei em ter que aceitar...
Tentei ser forte e suportar, nó na garganta, olhos lacrimejados...
Parti levando o amor que sentia, ferido pela rejeição...
Acostumado a caminhar junto, jurei aprender a andar sozinho...
Ilusão ou algo assim, seu cheiro, seu gosto estava vivo em mim...
Sonhos, juras de amor, nó na garganta....
E uma única pergunta por que não me deixas te fazer feliz?
Sucumbindo pela sua ausência, este amor insiste, persiste, vive...
Tento sufocá-lo, luto, mas ele é mais forte...
Me traio pensando em você, vacilo e me pego recordando...
Não, não quero, não posso, mas a lagrima rola a face...
Órfão de uma paixão, saio a procura da vida...
Acabo voltando ao meu encontro, só estou...
Como um drogado tentando sair do vício...
Vou vivendo cada dia na esperança de nunca fraquejar...
O desejo proibido insiste em querer gritar, explodir...
Me repreendo, sofro e choro, insisto e persisto....
Sensibilidade masculina exposta, coração retalhado...
E a mais doidas das vontades, não mais te amar.
(Jun/2003)
(Edney Santana)
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