A Garganta da Serpente

Eduardo Bottentuit

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Trevas

O crepúsculo da manhã não vem...
Os pássaros não gorjeiam,
As plantas não semeiam,
A lua, brilho não tem...

Densa nuvem de tristeza...
Cobre tudo,
O fardo,
A dor horrenda...

Eis uma vida inanimada...
Distante do universo e do prazer,
Limitada aos extremos, e nada poder,
Não está Viva, não está Morta...


(Eduardo Bottentuit)


voltar última atualização: 17/05/2010
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