Árvore Morta
A seiva não a alimenta mais
Mas, para que serviria, agora tanto faz
Com seu caule fraco e doente
Ela deixou poucos entes.
Um inverno rigoroso chegou...
Todas as suas folhas secaram
A geada foi avassaladora, destruiu tudo
E nada do que era restou...
Que descanse em paz
E leve consigo todas as coisas
Alegrias, tristezas, desilusões
O que era Vida, agora Jaz...
(Eduardo Bottentuit)
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