A Garganta da Serpente

Eduardo Guilhon

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Soneto do Vício

Ansiedade, perversão
Vil exército invencível
A tortura-me sofrível
Incompetente em dizer não

Malte, inimigo presente
Sorrisos, tristezas, farras
Me envolvendo em suas garras
Esse malte, amigo ausente

Desejo tanto ser normal
Reconheço meu vício
A me consumir nesse mal

Seios, bocas, pés e pernas
Prazeres colaterais
Dessas doenças eternas


(Eduardo Guilhon)


voltar última atualização: 26/03/2009
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