Soneto do Vício
Ansiedade, perversão
Vil exército invencível
A tortura-me sofrível
Incompetente em dizer não
Malte, inimigo presente
Sorrisos, tristezas, farras
Me envolvendo em suas garras
Esse malte, amigo ausente
Desejo tanto ser normal
Reconheço meu vício
A me consumir nesse mal
Seios, bocas, pés e pernas
Prazeres colaterais
Dessas doenças eternas
(Eduardo Guilhon)
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