A Garganta da Serpente

Eduardo Martins

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CAPELA DO INDÉBITO

Hoje, essa dor que me espanca, me tortura,
É a mesma dor do meu consolo, o corte.
Se sou eu quem respira confuso, tenha tino.
Posso ser amanhã cor, som, sorte.
Mas não perca da memória, Alguém!
O que vê em mim agora (pare e admire).
Amanhã isto pode ser luz, lume, morte,
Ou pode não ser nada, veja bem, Nunca é o Fim.


(Eduardo Martins)


voltar última atualização: 10/07/2009
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