A Garganta da Serpente
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Invernal fumaça

Passam as nuvens no céu
Quais rendadas peças cearense
Lá, no azul infinito, suspenso
O firmamento é repleto de véu!
As fumaças do espaço me confundem
Na mesmice do vai e vem da vida
Confundo-os a rolos de algodão
Vejo densa fumaça na rua
Sobre o lençol do rego corre
Há fumaça por toda parte
Enxergo o mesmo na lua
Uma bola suspensa em cipó
Se não há fumegagem em monturo
De onde vem tanto pó?
Lanço meu ponche em embrulho
É manhã pura luz aberta
O sol se fez no horizonte
Esquenta o tempo em mormaço
Mas vejo fumaça invernal
A imensa neblina se alonga
Porque meus olhos estão baços!


(Elbez)


voltar última atualização: 21/06/2010
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