Uma Questão de Juízo
Das cinzas, ergueu-se a águia.
Da Fênix, uma esperança de voar.
Das brasas que custam a esfriar
E soltam fagulhas do nosso amor
Nas nossas horas mágicas de amar
Tem dias que sobem como estrelinhas
Perdão!
Sei falo somente nas entrelinhas
De tanto que amo e penso nele
Da fogueira de nossos sonhos salientes
Como um capítulo a mais
Por vezes até me julgo incapaz
De vê-lo sofrer como eu
Ao viver esse amor em demasia
De nossos olhos eternos em maresia
Pensando com a mente e razão de quem sente
Falo com tristeza dessa pobre gente
Ao dispensar essa fala alheia e demente
De quem só sabe coisas amor em conto emergente
E nunca viveu esses sintomas ardentes
Porém, para quem já perdeu o siso
Apostar às vezes também é preciso
Nessa hora se perde ou se ganha o juízo
Para evitar viver tanta dor ou sacrifício
Nunca deverá aceitar uma vida de momentos
Quando a mulher é séria, sempre acreditará
Nos verdadeiros e benditos sentimentos...
(Eliane Gonçalves)
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