A Garganta da Serpente

Elizabeth Barrett Browning

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SONETOS PORTUGUESES XLIII

Como te amo? deixa que te conte:
Amo-te quando em largo, alto e profundo
Minh'Alma alcança, se fugindo ao mundo
Busca a origem do Ser, da Graça a fonte.

De dia, ou quando o sol cai no horizonte,
Amo do mesmo amor cada segundo:
O puro amor modesto em que me inundo,
O amor liberto de quem ergue a fronte.

Eu te amo com a paixão que conhecera
Nas velhas dores, e com fé tão forte
Como a da infância; o amor que se perdera

Com minhas crenças; te amo no transporte
Do pranto e riso, e apenas Deus quisera
Mais te amarei ainda após a morte.

(tradução: Sérgio Duarte)


(Elizabeth Barrett Browning)


voltar última atualização: 06/12/2005
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