A Garganta da Serpente
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Um Instante

Quando o cansaço cerra
os meus olhos com a lâmina
pesada do cotidiano,
habito, instantaneamente,
o universo paralelo do meu peito.
Em um lampejo eterno de segundo,
reviso lágrimas e sorrisos;
dias ensolarados de êxtase
e tempestades de tristezas.
Revejo sonhos, propositalmente
esquecidos na frustração do tempo.
Reacendo lembranças boas,
Mantidas, bem guardadas,
para casos de sobrevivência.
Reanimo os amores que carrego
na asfixia do meu peito.


(Elizabeth F. de Oliveira)


voltar última atualização: 16/05/2017
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