A Garganta da Serpente

Elliana Alves

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Sementes

Quando chorando
abraçou-me,
Sentir um frio,
o meu peito invadir.
Encontrei em você
tamanha dor.
E no destino
as sementes
desse amor.

Estilhaçado pelo tempo...
Mesmo no silêncio.
Entre me e você,
um abismo surgiu.
E na distancia
o seu olhar sumiu.

Agora só ficam
as sementes...
Dentro de mim.
O gesto do adeus,
perdido no tempo.
Lembro com saudades,
dos momentos felizes,
Que juntos vivemos.

A grande dor de amor,
O vento não levou,
E nem o tempo apagou.
A alegria no peito,
Agora sufoca,
entristece minha alma.
Só as sementes,
desse amor restou.


(Elliana Alves)


voltar última atualização: 18/11/2009
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