A Garganta da Serpente

Emily Brontë

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

O Lago Morto

O lago morto, o céu cinzento ao luar;
Pálida, lutando, coberta pelas nuvens,
A lua;
O murmúrio obstinado que cochicha e passa
(Dir-se-ia que tem medo de falar em alta voz).

Tão tristes agora,
Recaem sobre meu coração,
Onde a alegria morre como um rio deserto.

Minhas pobres alegrias...
Não as toqueis,
Floridas e sorridentes.

Lentamente, a raiz acaba de morrer.


(Emily Brontë)


voltar última atualização: 08/07/2005
19788 visitas desde 08/07/2005

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente