A Garganta da Serpente

Enzo Carlo Barrocco

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MANHÃ SOBRE A BAÍA

Um barco solitário na baía
acorda-me todo dia,
do alto do meu prédio amanhecido
barco, solidão, poesia.

Estico o dedo vário
e longe toco o barco imaginário,
do alto do meu prédio amanhecido
meu poema solitário.

Um barco moroso e solitário
navega à poesia
do alto do meu prédio imaginário
luz, velame, baía.


(Enzo Carlo Barrocco)


voltar última atualização: 14/07/2005
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